Piloto automático X Atenção Plena – Saiba a diferença e como desenvolver a consciência

Você certamente já ouviu falar no piloto automático que assume o controle do avião, no lugar do piloto.

Este dispositivo é formado por equipamentos que permitem regular desvios de rota e de altitude, assegurando a condução da nave sem intervenção da tripulação, existindo vários tipos, desde os mais simples até os mais avançados.

Os mais simples, apenas mantêm o avião em linha reta. Já nos modelos de última geração, a vida da tripulação fica bem mais tranquila, pois é só programar as coordenadas do ponto de partida e destino que o piloto automático faz o resto.

“Todos os modelos de piloto automático são formados por três sistemas: sensores, processador e atuadores”. Os sensores medem as variações no movimento do avião, a partir dessas informações, o processador calcula qual comando deve ser dado à aeronave para que ela siga o curso programado pela tripulação e os atuadores, que podem ser motores elétricos ou pistões hidráulicos, recebem o comando e acionam os controles da aeronave como se fossem o próprio piloto.

Se compararmos o piloto automático com nosso comportamento, os sensores seriam nossas crenças, o processador nosso cérebro, os atuadores o próprio comportamento, ou o hábito.

Reparem que no piloto automático do avião, ele é previamente programado, não havendo intervenção do piloto posteriormente. Assim também ocorre no comportamento automático do ser humano.

As crenças norteiam o cérebro e este o hábito, cujo comportamento ocorre sem interpretação ou intervenção consciente da pessoa. Pode-se dizer que o piloto automático equivale ao hábito e este é o oposto da atenção plena, que é estar consciente do nosso padrão de funcionamento emocional, repetindo padrões do passado, o que limita as possibilidades e nos impede de prestar atenção ao momento presente.

Abaixo seguem as diferenças básicas entre estar no piloto automático e estar em plena atenção.

Piloto Automático:

– Foco na situação

– Agir ou reagir por meio dos hábitos

– Estar preso no passado

– Repetir padrões de pensamentos

– Ter escolhas limitadas

– Não encarar a realidade

– Percepção limitada

– Não perceber o próprio potencial

– Diminuir a auto critica

– Achar que sabe tudo

Atenção Plena:

– Foco no auto bem-estar

– Agir ou reagir com consciência

– Viver o presente

– Modificar os padrões, ampliando a percepção

– Ampliar o leque de escolhas

– Aceitar e lidar com a realidade

– Percepção Ampliada

– Perceber e realizar o potencial

– Ser gentil consigo mesmo

– Estar sempre aberta a aprender

O que se ganha com a atenção plena?

Estar em atenção plena proporciona sensação de bem-estar, pois a pessoa se torna mais gentil consigo mesmo e com o outro, melhora os relacionamentos, clareia os pensamentos, torna as decisões mais fáceis, mais saúde, mais espontaneidade e criatividade, realização de potenciais, entre outros ganhos.

Mas como podemos desenvolver atenção plena? Entre outras ações, seguem algumas dicas.

– Amplie a percepção:

• Preste atenção nos hábitos que possui.

• Separe um tempo para você ficar sozinha sinta como é est sensações

• Não julgue o outro e se permita conhecer pessoas diferentes

• Faça coisas novas, viva novas situações

• Tente observar tudo ao seu redor,

• Não adie o que tem que ser feito e se sentir vontade, avalie porque quer adiar e enfrente a situação.

– Acalme a mente

• Exercite a respiração

• Faça meditação

Então mãos à obra, que tal começar a desenvolver a atenção plena?

Pense nisto!